segunda-feira, 19 de julho de 2010

Voz da Verdade e Calypso Juntos em Show! UNICISMO Parte I

Este estudo vai aos poucos devido ser um estudo extenso.

A Voz da Verdade é uma seita unicista, agora, eles cantam com Calypso....





A igreja Voz da Verdade tem sua banda com o mesmo nome. Para eles, Jesus se manifestou por um tempo como o Pai, como o Filho e se manifesta como Espírito Santo.

Um amigo apologista – Paulo Cristiano CACP – traz um estudo sobre a igreja Voz da Verdade. Acompanhe os pontos principais deste estudo - Ele esta na integra no site CACP.

Desenvolvimento Histórico da Heresia Unicista
No segundo século da era cristã, a Igreja saiu ilesa contra o gnosticismo (doutrina que negava o Jesus homem). Diziam que Ele teve um corpo docético – fantasma – e por isso não sofreu.

Perguntas que surgiram:Se Jesus é Deus absoluto como fica o monoteísmo judaico—cristão?

Se o Logos é subordinado ao Pai, isso não compromete a divindade de Jesus?Para tentar responder a estas questões surgiram algumas tendências heréticas, tais como:

Monarquianismo – expressão derivada da exclamação: “Monarchiam tenemus. “conservamos a monarquia” ( Tertuliano, Adv. Praxeam 3). Apresentava duas correntes: os dinâmicos e os modais.

Dinâmicos – diziam que Deus deu força e poder (dynamis ) a Jesus, adotando-o como Filho. Negando assim a divindade absoluta de Jesus, e também a Trindade – era o prenúncio do arianismo, que negava a eternidade de Jesus.

Modais – ensinavam que as três Pessoas da divindade se manifestavam por vários modos, daí o nome modalista. Desenvolveram a idéia de que o Pai nasceu e o Pai sofreu, sendo eles jocosamente classificados por Cipriano de patripassionistas..
História do unicismo moderno
Essa doutrina surgiu em uma reunião pentecostal das igrejas Assembléias de Deus realizada em abril de 1913, em Arroyo Seco, nos arredores de Los Angeles, na Califórnia, numa cerimônia de batismo. O preletor, R. E. McAlister, disse que os apóstolos batizavam em nome do Senhor Jesus e não em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e quando as pessoas ouviram isso ficaram atônitas.

McAlister foi notificado que seu ensino possuía elementos heréticos. Ele tentou esclarecer sua prédica, mas ela já havia produzido efeito. Um de seus ouvintes era John Sheppe que após aquela mensagem, passou uma noite em oração, refletindo a mensagem de McAlister e concluiu que Deus havia revelado o batismo verdadeiro que seria somente em nome de Jesus. Também Franck J. Ewart, australiano, adotou essa doutrina e em 15 de abril de 1914 levantou uma tenda em Belvedere, ainda nos arredores de Los Angeles, e passou a pregar sobre a fórmula batismal de Atos 2.38. Comparando com Mt 28.19, chegou à conclusão de que o nome de Deus seria então somente o nome Jesus.

É verdade que o batismo somente no nome de Jesus era praticado por pastores pentecostais como Howard Goss e Andrew Urshan, mas foi somente com Franck J. Ewart que o batismo em nome de Jesus desenvolveu teor teológico próprio. Assim, em 15 de abril de 1914, Franck J. Ewart e Glenn Cook se batizaram mutuamente com a nova fórmula. Esse movimento começou então a crescer em cima dessa polêmica e ficou conhecido por vários nomes como: Nova Questão, movimento Somente Jesus, o Nome de Jesus, Apostólico, ou Pentecostalismo Unicista.

A essência da doutrina unicista é a centralização no nome de Jesus. Os teólogos unicistas entendem que a expressão em nome, de Mateus 28.19 referindo ao Pai, Filho e Espírito Santo são apenas nomes singulares de Jesus. Assim, o que parecia ser apenas uma polêmica referente à fórmula batismal resultou na negação da doutrina da Trindade. Os unicistas não aceitam a pluralidade de pessoas na unidade Divina, qualquer referência à idéia de Trindade eles interpretam como sendo várias manifestações de Deus ou de Jesus. Logo não são contra a Trindade pelo fato de não crer que Jesus seja Deus, mas ironicamente pelo fato de crer que Deus é só Jesus.
Principais grupos unicistas modernos:
-Igreja Evangélica Voz da Verdade (IEVV).
-Igreja Só Jesus;-Igreja Local (Witness Lee).
-Adeptos do Nome Yehoshua e Suas Variantes.
-Tabernáculo da Fé.
-A Voz da Pedra Angular (Willian Soto Santiago).
-Ministério Internacional Creciendo en Gracia.
-Igreja Cristo Vive (do apostolo Miguel Ângelo).
-Pentecostal Novo Nascimento em Cristo e outras...
O que o ministério voz da verdade prega e crê :
O Ministério Voz da Verdade crê que existe UM SÓ DEUS,e não TRÊS DEUSES. Um só Deus ,se manifestando de várias formas: como PAI,criador do mundo,como FILHO,veio resgatar o homem do pecado e como ESPÍRITO SANTO está atuando hoje em nossas vidas.(site oficial).
Análise das Crenças Unicistas da Igreja Voz da Verdade
Para nós, trinitaristas, Jesus é uma pessoa muito amada a quem tributamos honra, glória e louvor (Ap 5.11-13). Nestes versículos bíblicos, Jesus, o Cordeiro, recebe com Deus, o Pai, adoração de todos os anjos do céu.

Demais disso, não cremos tampouco em três deuses, isto se chama triteísmo. Este falso conceito de Deus divide a substância divina conseqüentemente em três Seres separados. Por outro lado, a crença ortodoxa na Trindade nunca admite isso, pois as escrituras falam de um só Deus e não três.

Inquestionavelmente, aceitamos que Jesus é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, com apoio de Cl 2.9, que diz: Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade. Duas naturezas – a divina ...e o Verbo era Deus (Jo 1.1); e a humana ...e o Verbo se fez carne (Jo 1.14) em uma só pessoa.

Paralelamente, afirmamos com 1 João 5.20, que Jesus é o verdadeiro Deus: E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna (destaque nosso).
Mas a IVV não crê assim, como lemos na sua declaração de fé citada: colocam o Pai e o Filho como personificações e não como personalidades distintas na Trindade.
Bíblia – um livro cristocêntrico
Que a Bíblia fala de uma pessoa central e que a Bíblia é um livro cristocêntrico, não há dúvidas. Que há um só Deus e que o primeiro mandamento proíbe a existência de outros deuses, nenhum cristão genuíno nega Não terás outros deuses diante de mim (Dt 5.7).

No entanto, Deus é uma palavra polissêmica que se emprega para o Pai (Ef 1.3), para o Filho (1 Jo 5.20) e para o Espírito Santo (At 5.3-4). Tanto é que Deus em Gn 1.1 se aplica à Trindade, pluralidade em unidade. No princípio criou Deus (Elohim) o céu e a terra.
A palavra Elohim aparece cerca de 2.500 vezes nas Escrituras hebraicas. Isso é repetido em Gn 1.26 quando o verbo façamos e o pronome nossa aparecem no plural indicando uma pluralidade na unidade. Pluralidade de pessoas e unidade de natureza.

Que outra maneira haveria de explicar-se o emprego dessa palavra senão para indicar a pluralidade de pessoas nesse único Deus?

Acresce de importância quando se sabe que existe uma palavra Eloah para referir-se a Deus de modo singular. O uso de Elohim, com referência à Trindade, se torna mais acentuado pelo fato de que a palavra se usa algumas vezes em concordância com verbos e pronomes no plural, enfatizando-se a forma plural da palavra.


Alguns exemplos:
Gênesis 1.26: E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança...Nota: O uso do verbo façamos e do pronome nossa é revelador do sentido de que Elohim serve para indicar a pluralidade de pessoas. Sabemos que o nome Elohim por si só não prova a unidade composta, no entanto o contexto apóia a unidade composta de Deus (Gn 1.26; 3.22; 11.7).
Gênesis 3.22: Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente.Nota: O uso do pronome plural nós indica pluralidade de pessoas.
Gênesis 11.7: Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro.
Nota: Enquanto o substantivo Deus está no singular, os verbos desçamos e confundamos flexionam-se na primeira pessoa do plural indicando pluralidade de pessoas na unidade.De modo algum podemos dizer que há uma só pessoa na divindade, os fatos quando claramente analisados não comportam tal idéia.
Uma pergunta a Igreja Voz da Verdade: Vocês não crêem na Trindade?
Resposta: “Não cremos neste conceito de TRINDADE onde apresentam 3 pessoas distintas,separadas,pois neste conceito Jesus fica menor e sabemos que Jesus não é o filho eterno.” “Este conceito de trindade coloca Jesus em segundo lugar,tirando a glória Dele.”(site oficial)
Resposta Apologética:Se estas palavras partissem de uma Testemunha de Jeová entenderíamos a falta de critério usado na abordagem da questão, mas partindo do site de um conjunto que se diz comungar com as igrejas evangélicas, isto é tanto inadmissível como perigoso.A doutrina da Trindade já existia muito antes de aparecer a Igreja Católica.
O termo foi cunhado já no início do II século em sua forma grega, primeiramente por Teófilo; e em sua forma latina, por Tertuliano.
O Concílio de Nicéia em 325 a.D. reconheceu a deidade absoluta de Jesus, contestando a doutrina de Ário, que ensinava ser Jesus uma criatura de Deus.É preciso ainda diferenciar tecnicamente entre Trindade Ontológica e Trindade Econômica para não cairmos no mesmo erro da citação acima de que Este conceito de trindade coloca Jesus em segundo lugar,tirando a glória Dele.Por Trindade Ontológica queremos dizer que a divindade co-existiu por toda a eternidade tendo a mesma substância, poder e glória iguais.
Já a Trindade Econômica é como esse mesmo Deus Triúno se manifestou na história do mundo, em específico na salvação do homem.
Há como uma divisão de tarefas para cada membro da Trindade: primeiro o Pai planejou, segundo o Filho executou esse plano de redenção deixando a última parte ao Espírito Santo, o qual aplica a regeneração e a santificação desta obra no coração do salvo. Daí a seqüência: 1º - Pai, 2º - Filho e 3º - Espírito Santo.
Erra barbaramente quem pensa que esta seqüência prova algum tipo de desigualdade entre os membros da Trindade. É puramente uma questão funcional e não de natureza.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Um dos fundadores do Hamas converte-se ao Cristianismo


PEm 1987, o xeque palestino Hassan Yousef foi um dos sete fundadores do Hamas, grupo extremista islâmico que atua na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. Os radicais da organização já comandaram 350 atentados contra israelenses provocando mais de 500 mortes. Seu filho, Mosab Hassan Yousef, 32 anos, é o autor do livro Filho do Hamas (Sextante), que chegou às livrarias brasileiras na semana passada. Na obra, revela como colaborou para o serviço secreto israelense, o Shin Bet, e explica por que converteu-se ao cristianismo. Yousef conversou com o repórter Duda Teixeira, pelo telefone, de Nova York.

Seu pai é um imã. Ele pregava o Islamismo nas mesquitas e ajudou a fundar o Hamas. O que o levou a converter-se ao Cristianismo?

Depois de ser preso pelos soldados israelenses por porte de armas, em 1996, fui levado à prisão em Megiddo, Israel. Dentro do prédio, os detentos eram divididos segundo a filiação. Havia a ala do Hamas, que era a maior, a do Fatah, a da Jihad Islâmica e outras. Eu fiquei na do Hamas. Do interior das celas, testemunhei o que os integrantes do grupo faziam com seus próprios colegas. Quando os líderes do Hamas suspeitavam que um dos nossos estivesse dando informações aos israelenses, eles o torturavam. Havia interrogatórios diários. Isso fez com que eu repensasse alguns conceitos. Era um grau de brutalidade que nem mesmo os israelenses tinham conosco. Saí da prisão um pouco desnorteado. Mais tarde, comecei a estudar a Bíblia com amigos. O livro falava em “amar os seus inimigos”, o que fez todo sentido para mim.


Quem eram os torturadores? Como eles procediam?

Eram os homens que integram o braço de segurança do Hamas. Quando iam punir alguém, esvaziavam uma cela e ligavam a televisão em volume bem alto para que os outros não ouvissem os gritos de desespero. Na falta de uma televisão ou rádio, começavam a rezar bem alto. Então, colocavam agulhas embaixo das unhas dos suspeitos. Derretiam embalagens plásticas e as colocavam sob a pele das pessoas. Queimavam cabelos e pelos. Eram sessões de aproximadamente meia hora. Às vezes, impediam o interrogado de dormir por vários dias. Entre 1993 e 1996, dezesseis pessoas foram mortas pelo Hamas em prisões israelenses. Sob tortura, as vítimas confessavam as coisas mais absurdas. Como eu digitava rápido, fui chamado para redigir muitos desses depoimentos. Era loucura. Depois, entregavam as confissões para os familiares. Caso o detento fosse solto, seus parentes e amigos passavam a evitá-lo. A vida social dele acabava.

O Hamas continua usando as mesmas práticas?

Provavelmente, mas não na mesma intensidade como no passado. Meu pai esteve detido em Megiddo e coibiu muito as torturas. Ele mudou o jeito de pensar daqueles homens. Mas o Hamas continua praticando-as. Quando pensam que alguém colabora com Israel, torturam e matam. É isso o que está acontecendo na Faixa de Gaza agora. Ao contrário do que diz o Hamas, Israel não é o principal inimigo dos palestinos, e sim os próprios palestinos.Um dos principais desafios do mundo hoje é conseguir que o Hamas participe das negociações de paz.



Existe a possibilidade de o grupo sentar-se com os rivais do Fatah e com o governo de Israel para conversar?



Os líderes do Hamas até podem dizer que buscam uma solução e dizer que abrem mão de Jerusalém como capital. Mas eles não manterão a palavra simplesmente porque o Deus deles não permite isso. É um bloqueio religioso. O Hamas não reconhece Israel. Ponto. O Corão diz que os israelenses são macacos e porcos. Toda vez que algum representante do grupo obtem algum progresso, esbarram no muro da ideologia ou no da religião.

Agora que você se converteu ao cristianismo, como enxerga as diferenças entre o Corão e a Bíblia?

Não é justo comparar os dois livros. O Corão está cheio de ódio, de ignorância, de erros. Não tem ética. É um livro doente que deveria ser banido das escolas, das bibliotecas, das mesquitas.


A Bíblia, por outro lado, tem Jesus Cristo, que foi perseguido, torturado, e mesmo assim continuou amando as pessoas e seus opressores. Os dois livros têm deuses completamente diferentes. Um, o do Islã, é o do ódio. O deus da Bíblia é o do amor. Muitas coisas que fiz durante o meu trabalho com o Shin Bet foram inspiradas pelos ensinamentos de Jesus Cristo. Tenho um amor incondicional por ele. Cristo é o meu herói.

Mas a Bíblia também foi usada para justificar torturas e mortes durante a Inquisição, por exemplo. Ok… Mas essas coisas foram feitas por pessoas que não entenderam a principal mensagem da Bíblia. Não compreenderam as falas de Jesus Cristo, que é o nosso maior exemplo.


O amor incondicional de Jesus não é um capítulo separado do livro, mas sua principal mensagem.

Você não teme promover o ódio entre religiões e se tornar um fundamentalista cristão?

Eu sei quais são as minhas responsabilidades. Não quero promover uma rixa entre religiões. Eu amo os muçulmanos. Falo com eles com carinho. Mas preciso ajudar a consertar a religião deles. Ser forte e dizer a verdade, mesmo que isso possa causar confrontações. No mais, não há o risco de eu incitar uma guerra religiosa porque isso já acontece no Oriente Médio. Não seria algo novo.


Fonte: Veja.com