segunda-feira, 23 de março de 2009

Testemunha de Jeová - A QUESTÃO DO SANGUE E A BÍBLIA

O que devo fazer?

Meu filho está respirando com muita dificuldade. Sua contagem sangüínea está perigosamente baixa. Seu ritmo cardíaco já é de 200p/min, e está aumentando.

Os médicos nos disseram que se não houver uma transfusão, ele morrerá de insuficiência respiratória e parada cardíaca. Expansores de plasma não ajudarão a esta altura, ele precisa de mais glóbulos vermelhos. Horrivelmente pálido e com os olhos muito abertos, ele olha para mim e sussurra: “Ajude-me, papai”.

Devo deixar meu filho morrer, baseado na palavra de uma organização que tem freqüentemente mudado sua opinião sobre transplante de órgãos, vacinas, deveres civis?

Devo deixar meu filho, a minha criança, morrer?

É isto realmente que Jeová espera que eu faça? Como me sentirei se a proibição do sangue finalmente se tornar apenas mais uma velha doutrina da STV (Sociedade Torre de Vigia)? Serei capaz de me perdoar?

Esse deve ter sido o dilema na mente de algumas testemunhas-de-jeová quando teve de se deparar com a necessidade clínica da transfusão ou reposição sangüínea.

Quando a transfusão de sangue foi proibida pelo Corpo Governante, grupo de lideranças internacionais das testemunhas-de-jeová, a vacinação e a inoculação de soros já eram proibidas.

Com base em Atos 15.20,29, “Na verdade pareceu bem ao Espírito Santo e a nós, não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias: Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue...”, afirmaram que a transfusão de sangue também era antibíblica, pois era o mesmo que comer o sangue.

Como tudo que é definido arbitrariamente por esse grupo de “teólogos”, esse ensinamento absurdo também foi amplamente aceito e divulgado inquestionavelmente pelos membros dessa seita em todo o mundo, gerando forte reação por parte da classe médica e das autoridades governamentais. Mas nada disso fez que mudassem de opinião.

Basicamente, a STV (Sociedade Torre de Vigia), sede mundial das testemunhas-de-jeová no Brooklin (EUA), argumentou este ensinamento da seguinte maneira: “Um paciente no hospital pode ser alimentado pela boca, pelo nariz ou pelas veias. Quando soluções de açúcar são dadas por via intravenosa, isso é chamado alimentação intravenosa. Portanto, a própria terminologia do hospital reconhece como alimentação o processo de colocar nutrição em nosso sistema pelas veias. Conseqüentemente, o enfermeiro que administra a transfusão está alimentando o paciente com sangue por via intravenosa, e o paciente que recebe o sangue está comendo pelas veias”(The Watchtower (A Sentinela) – 1º de julho de 1951, p. 415 – em inglês).

Atualmente, a STV traz o mesmo ensinamento, estabelecendo entre seus membros (sócios) que toda a recepção interna de substância orgânica de outro ser vivo, inclusive o sangue, não difere em nada de qualquer refeição feita naturalmente por via oral.

Outra analogia que usam para estabelecer a idéia de que a transfusão intravenosa é o mesmo que a ingestão de sangue diz: “Algumas pessoas podem raciocinar que receber uma transfusão de sangue realmente não é comer. Mas não é verdade que quando um paciente está impossibilitado de comer pela boca, os médicos freqüentemente alimentam-no pelo mesmo método que uma transfusão de sangue é administrada? Examine as Escrituras cuidadosamente e note que elas nos dizem para nos mantermos livres de sangue e nos abstermos de sangue (At 15.20, 29).
O que significa isso? Se um médico lhe dissesse para se abster de álcool, será que isso significaria simplesmente que você não deveria tomar álcool pelo meio natural, ou seja, pela boca, mas que poderia transfundi-lo diretamente nas suas veias? É claro que não! Assim também se abster de sangue significa não introduzi-lo nos nossos corpos de modo nenhum” ( The Watchtower (A Sentinela) – 1º de junho de 1969, pp. 326-327 - em inglês).

Uma pessoa desavisada que for abordada com essas argumentações e exemplos, certamente ficará muito confusa e será facilmente seduzida, pois parecem muito racionais. Mas se submetermos esses argumentos a uma contra-refutação, logo perceberemos o quanto são frágeis e desprovidos de lógica e honestidade intelectual.

Vejamos: Vamos considerar dois pacientes em um hospital. Um deles com grave desnutrição e o outro, vítima de um terrível acidente no qual perdeu muito sangue. Se transfusão de sangue é o mesmo que alimentação via oral, ou vice-versa, conforme afirmam as testemunhas-de-jeová, poderia um médico salvar esses pacientes ministrando uma rica e equilibrada refeição ao acidentado e uma vigorosa transfusão de sangue ao pobre desnutrido? É obvio que não!

Qualquer médico de bom e são juízo, submeteria a vítima de acidente a uma imediata reposição sangüínea e ao paciente desnutrido seria ministrada uma alimentação rica em nutrientes necessários à sua reabilitação física.

Isso prova definitivamente que transfusão intravenosa não é o mesmo que ingestão via oral, como fazem parecer as testemunhas-de-jeová. O sangue, pelo sistema circulatório, leva a todos os órgãos do corpo humano oxigênio e nutrientes vitais, indispensáveis à vida, mas não pode substituir os alimentos digeridos pelo processo digestivo natural. (veja em nosso site-www.icp.com.br simulação da circulação sangüínea - esta matéria também é retirado deste site).
O Corpo Governante adotou ainda o argumento do médico Jean Baptiste Denys, do século XVII, um dos pioneiros na técnica de transfusões, que se pronunciou da seguinte forma:“Ao realizar uma transfusão, isso nada mais é do que nutrir por meio de um caminho mais curto do que o normal, ou seja, colocar nas veias sangue já feito em vez de tomar alimento, que só depois de várias mudanças se transforma em sangue” (The Watchtower (A Sentinela) – 15 de setembro de 1961, p 558 - em inglês0.

A citação de Denys, todavia, não encontra hoje sequer apoio entre os médicos ligados à STV, visto que o juramento que se faz quando se conclui um curso de medicina isenta o formando de quaisquer vínculos religiosos, restando-lhe apenas responder da forma mais responsável possível pelas vidas que lhe forem confiadas no transcurso de sua carreira que será fatalmente quebrada se obedecerem tal determinação da STV. Ou seja, em vez de salvarem uma vida, poriam a mesma a perder. Qualquer pessoa sabe que para o sangue se tornar alimento deve ser ingerido como tal, ingressando no organismo pela boca, descendo até o aparelho digestivo, onde será processado e transformado, em sua parte proveitosa, em nutrientes. Efeito que não se alcança na transfusão intravenosa.

Todos esses absurdos engendrados pelo Corpo Governante formaram um obstáculo quase que intransponível na história das Testemunhas de Jeová, uma vez considerada a hipótese de se extinguir tal doutrina, como ocorreu no passado com a proibição da vacina e do transplante de órgãos, agora liberados.

Obviamente, quando isso acontecer, a STV se defrontará com um colapso sem precedentes entre seus membros em todo o mundo. Dada tamanha problemática, não é de se estranhar a ânsia encontrada nas publicações das Testemunhas de Jeová sobre a possibilidade, hoje real, da confecção de sangue artificial.


O que foi permitido e o que foi proibidoPara que possamos entender melhor esse assunto, analisaremos, a seguir, detalhadamente, todo o processo no tocante a esta questão da transfusão e o quanto há de contradições no mandamento da STV.
Abaixo, a tabela composta pelas Testemunhas de Jeová sobre a composição do sangue:

Os principais componentes do sangue (Despertai, 22 de outubro de 1990. (falta pagina) ).
• Plasma: Cerca de 55% do sangue. É constituído por 92% de água, o resto é constituído por proteínas complexas, tais como globulina, fibrinogênio e albumina.
• Plaquetas: cerca de 0.17% do sangue.
• Glóbulos Brancos: cerca de 1%.• Glóbulos Vermelhos: cerca de 45%.


Assim, o Corpo Governante passa a classificar as substâncias contidas no sangue como maiores ou menores, o que, notadamente, revela a forma arbitrária e irresponsável com a qual a STV trata seus seguidores.

Fica claro, ainda, que este “escape” teve de ser providenciado para que se reduzisse o número de baixas entre seus seguidores. Tal “providência”, obviamente, foi tomada de forma sutil para não despertar a indignação dos inúmeros adeptos da seita que, por obediência aos dirigentes internacionais, sepultaram muitos entes queridos, os quais não teriam morrido se não houvesse tão equivocada interpretação.

1. A questão do plasma
A inconsistência da política doutrinária da STV quanto a componentes aceitáveis e não aceitáveis é bem ilustrada pela sua política quanto ao plasma. Como se pode ver nas informações extraídas da edição de 22 de outubro de 1990 da revista Despertai! (ver p. 49), o plasma constitui cerca de 55% do volume do sangue. Evidentemente, segundo o critério do volume, é colocado na lista de “componentes maiores”, assim proibidos pela Torre de Vigia.

No entanto, o plasma é formado por 92% de água simples, o que nos leva a perguntar: quais são os componentes dos aproximadamente 8% restantes? Os principais são albumina, globulina (da qual as imunoglobulinas são as partes mais importantes), fibrinogênio e fatores de coagulação (usados nas soluções hemofílicas). Estes são precisamente os componentes que a organização põe na lista dos que são permitidos aos seus membros!

Veja o leitor o absurdo! O plasma, como um todo, é proibido, apesar de seus componentes principais serem permitidos, desde que sejam introduzidos no corpo separadamente.

É como se alguém fosse proibido pelo médico de comer sanduíches de queijo e presunto, mas se separar os componentes do sanduíche, ou seja, o pão, o queijo e o presunto, então poderá comê-los. Uma lógica que apenas as vítimas da STV conseguem aceitar.

2. A questão dos leucócitos
Os leucócitos, muitas vezes chamados de “células brancas do sangue” (glóbulos brancos), também são proibidos. Na realidade, o termo “células brancas do sangue” é muito relativo, pois a maioria dos leucócitos existe de fato fora do sistema sangüíneo. O nosso corpo contém aproximadamente 2 a 3 quilos de leucócitos, e apenas cerca de 2 a 3% dos leucócitos estão no sistema sangüíneo. A porcentagem restante (cerca de 97% a 98%) está espalhada por todo o tecido do corpo, formando o sistema de defesa (ou imunológico).

Dado tal aspecto e considerando que a STV passou a autorizar o transplante de órgãos, há nessa mudança de opinião outra contradição, uma vez que, em um transplante, o paciente pode receber muito mais leucócitos do que em uma transfusão de sangue.

A ausência de quaisquer bases morais ou lógicas para essa proibição é também vista no fato de o leite humano conter leucócitos, e, de fato, há mais leucócitos em um litro de leite do que se pode encontrar em um litro de sangue. O sangue contém de 4 a 11 mil leucócitos por milímetro cúbico, enquanto o leite materno pode conter, durante os primeiros meses de aleitação, até 50 mil leucócitos por milímetro cúbico. Isto representa entre cinco a doze vezes mais do que a quantidade presente no sangue. E agora? Os bebês das testemunhas-de-jeová também mamam.


3. A proibição ao armazenamento de sangue
Outra contradição gritante é o fato de a STV utilizar a lei de Moisés como fundamento para proibir a reposição de sangue. Com base em Deuteronômio12.16, afirma que todo o sangue deve ser derramado no chão, e que é contrário à Bíblia o seu armazenamento, como acontece nos respectivos bancos de coletas.

Diante dessa questão, considere agora os fatos seguintes com respeito aos componentes do sangue aceitos pela STV, ela cai em sua própria armadilha:

Componente Albumina – A albumina permitida pelas testemunhas-de-jeová é usada principalmente em tratamentos relacionados com queimaduras e hemorragias graves. Uma pessoa com queimadura de terceiro grau em 30% a 50% do corpo, necessita de 600 gramas de albumina. São necessários entre 10 e 15 litros de sangue para produzir essa quantidade.

Componente Imunoglobina – A situação é semelhante no caso da imunoglobina (anticorpos). Para produzir anticorpos em quantidade suficiente para uma vacina que as pessoas (incluindo as testemunhas-de-jeová) que viajam para certos lugares devem tomar como proteção contra a cólera, são necessários perto de 3 litros de sangue como fonte do fornecimento. Isto é ainda mais sangue do que geralmente se emprega em uma transfusão. E, de novo, os anticorpos são extraídos de sangue armazenado.

Componentes preparados hemofílicos – Por último, os preparados hemofílicos. Antes de essas substâncias começarem a ser usadas, o tempo médio de vida de um hemofílico, na década de 40, era 16 anos e meio. Hoje, graças a essas substâncias derivada do sangue, um hemofílico pode alcançar o tempo normal de vida. Para produzir essas substâncias, estima-se que são necessários 100 mil litros de sangue armazenado.

Perguntamos, então: porque a STV aceita que seus membros se beneficiem desses tratamentos, uma vez que, para isso, são utilizadas grandes quantidades de sangue armazenado, doado voluntariamente por milhares de pessoas movidas simplesmente por um ato de solidariedade, gesto este não repetido por nenhuma testemunha-de-jeová? Isso é justo?
Dando as costas para Deus?
A publicação das testemunhas-de-jeová intitulada Raciocínios à base das Escrituras, quando apresenta seus argumentos quanto à transfusão de sangue, descrevendo o tratamento que deve ser dado àqueles que os indagam dizendo: “O que fará se um médico disser: Morrerá se não tomar transfusão”, sugere como resposta: “Se a situação for realmente tão grave, poderá o médico garantir que ele não morrerá se tomar sangue? [...] Mas há alguém que pode restituir a vida à pessoa, e esse é Deus. Não acha que, quando a pessoa enfrenta a morte, seria uma péssima decisão dar as costas a Deus, violando a sua lei? Eu tenho realmente fé em Deus, e você?” ( Raciocínios a base das Escrituras. STV. 1985, p. 348).
O próprio Jesus Cristo deu exemplo de uma pessoa que, para não desfalecer faminto, transgrediu a Lei e ficou sem culpa. Trata-se de Davi. Ao chegar ao sacerdote Aimeleque, ele e seus companheiros tomaram dos pães da proposição (os quais, segundo Marcos 2.25-26, não era lícito que Davi e seus homens comessem - 1Sm 21.6) e rememoraram a Lei descrita em Levítico 24.5-9.


Ainda na referida obra, Raciocínios à base das Escrituras, sugerem o seguinte como resposta: “Isso talvez signifique que ele não saiba tratar do caso sem uso de sangue. Quando possível, procuramos pô-lo em contato com um médico que tenha a experiência necessária, ou então procuramos outro médico”. (Raciocínios a base das Escrituras. STV. 1985, p. 348).

Como é sabido, a inobservância das diretrizes ditadas pela STV implica em sérias punições para seus sócios, o que acaba levando muitos deles a tomarem atitudes que beiram à loucura, quando seguem rigorosamente essas normas.

Baseada na hipótese de o receptor correr o risco de contaminação pelo vírus HIV na transfusão e/ou reposição sanguínea, amedronta ainda mais seus membros. A exploração apelativa dessa remota possibilidade tem afetado, não somente entre seus seguidores, mas na sociedade como um todo, a boa vontade e caridade de muitos que sinceramente desejam ajudar seu semelhante, doando daquilo que possui como bem físico maior.
Alguns artigos destacados pela organização das testemunhas-de-jeová: “O sangue tornou-se um negócio de dois bilhões de dólares por ano. A busca de lucros relacionados com ele resultou numa gigantesca tragédia na França. Sangue contaminado com o vírus HIV causou a morte de 250 hemofílicos por doenças ligadas à AIDS, e centenas mais foram infectados”. (The Boston Globe, 28 de outubro de 1992, p. 4).

“Uma aliança maligna de negligência médica e ganância comercial levou à morte cerca de 400 hemofílicos alemães, e pelo menos mais 2000 foram infectados com sangue contaminado com o HIV”. (Guardian Weekly, 22 de agosto de 1993, p. 7)
“O Canadá teve também o seu escândalo do sangue. Estima-se que mais de 700 hemofílicos canadenses tenham sido tratados com sangue infectado com o HIV. O governo foi alertado em julho de 1984 de que a Cruz Vermelha estava distribuindo sangue contaminado com AIDS a hemofílicos canadenses, mas os produtos de sangue contaminado só foram retirados do mercado um ano depois, em agosto de 1985”. (The Globe and Mail, 22 de julho de 1993, p. A21, e The Medical Post, 30/03/1993, p. 26 em Despertai!, 22 de maio de 1994, p. 31)
Poderíamos, então, perguntar a uma testemunha-de-jeová: por que você teme tanto esse risco de contaminação? Não foi você mesma que afirmou, minutos atrás: “...Eu tenho realmente fé em Deus...”? (Raciocínios a base das Escrituras. STV. 1985, p. 348).

Para demonstrar o quanto é falso esse temor induzido pela STV em seus membros, apresentamos na página seguinte o quadro comparativo do grau de risco fatal que se encontra na transfusão e em outros procedimentos médicos:

Como se nota, uma dose de antibiótico à base de penicilina para tratar uma mera infecção de garganta pode, caso não haja a prudência do teste prévio, levar o organismo a uma reação fatal ou a seqüelas, um risco 22 vezes maior do que o ato de transfusão de sangue, o que demonstra mais uma incoerência das Testemunhas de Jeová.

O veredicto bíblico
Com a finalidade de proibir a transfusão e a reposição de sangue, a STV faz uso indevido de Gênesis 9.4: “Somente a carne com sua alma – seu sangue – não deveis comer”, e Atos 15.20: “Mas escrever-lhes que se abstenham das coisas poluídas por ídolos, e da fornicação, e do estrangulado, e do sangue”. Versículos que tratam da proibição do uso de sangue animal na alimentação, afirmando que aceitar sangue de qualquer modo é o mesmo que comê-lo. Todavia, o contexto desses versículos esclarece que jamais poderia ele ser usado isoladamente para a discutida finalidade. Aos cristãos ficou apenas estabelecido que se abstenham do uso de sangue como comida.

Esses versículos também sofreram uma interpretação errônea quando utilizados para proibir a vacinação, que permaneceu “fora do alcance” das testemunhas-de-jeová por muito tempo11. Mantiveram esse posicionamento por mais de 20 anos, quando então o aboliram em A Sentinela de janeiro de 1954, p.15.

Quanto ao transplante de órgãos, A Sentinela de 1 de junho de 1968, p. 349, considera esse procedimento médico tão repugnante quanto o canibalismo, uma prática comum entre os povos bárbaros.

Está suficientemente claro para qualquer leitor da Bíblia, por mais simples que seja, que as citações bíblicas de Atos 15.20, Gênesis 9.4 e Levítico 17.10-14 referem-se, em um primeiro momento, à proibição de comer sangue de animal. Jamais esteve em foco a idéia de comer sangue humano.

A Bíblia não permite o canibalismo, isto é, o ato de comer carne humana, muito menos o ato de comer sangue humano. E mesmo o conceito médico de alimentação endovenosa, utilizado pelas Testemunhas de Jeová, pode até ser “alimentar”, mas não é comer, o que escapa da proibição objetiva da Palavra de Deus.

Considere-se, ainda, que a técnica de transfusão ou reposição não se enquadra no ato de consumo intencional por parte daqueles que o fazem por meio dos gêneros alimentícios que levam sangue em sua receita, como no caso do chouriço (mistura de sangue suíno acrescido de açúcar). Um doador e um receptor jamais cogitam que o sangue doado será objeto de solução para famintos. Antes, terá o nobre propósito de salvar a vida daquele que se vê necessitado dele para fins estritamente medicinais.

Em uma consideração mais teológica, o motivo pelo qual Deus vetou aos homens o consumo de sangue está diretamente relacionado à santidade que este fluído possuía, em especial nos rituais sacrificais do tabernáculo, observando que a regra remonta aos tempos de Noé (Gn 9.4), quando se acha frisado que a vida do animal reside em seu sangue. Esta mesma santidade deriva do fato de que era o sangue que Deus exigia para si como forma de expiação de pecados. O sangue era apresentado no altar do Senhor.

Ainda neste âmbito, todo homem era obrigado a derramar o sangue de um animal que não prestasse para o sacrifício. Uma vez que todo o sangue fosse derramado no chão, deveria ser coberto com pó, conforme rege Levítico 17.13.

Em contestação aos conceitos da STV, encontramos nas palavras do Senhor Jesus, em João 15.13, uma contundente declaração de que, se assim for necessário, a própria vida de alguém deve, como prova de extremo amor, ser entregue por seus amigos, declaração que se acha anotada com semelhante teor na TNM, onde se lê: “Ninguém tem maior amor do que este, que alguém entregue a sua alma (vida) a favor de seus amigos”.

Essa expressão está em perfeita conformidade com toda a doutrina sacrifical descrita no Velho Testamento, quando, segundo a Lei, o transgressor, a cada pecado cometido, deveria apresentar ao sacerdote, de acordo com o seu erro, um animal que se encaixasse nas especificações da Lei Mosaica para que, por meio de sua morte, o derramamento do sangue pudesse atender ao propósito da expiação, pagando o animal pelo erro de seu ofertante, conforme ensina também o Novo Testamento: “Sim, quase todas as coisas são purificadas com sangue, segundo a Lei, e a menos que se derrame sangue, não há perdão” (Hb 9.22). Ainda nos vv. 16-18, atesta-se que há necessidade de o testador morrer para que seu testamento tenha validade, constatando-se no v. 18 que mesmo a primeira aliança foi sancionada com sangue.

Nesse aspecto, contrariamente à visão das testemunhas- de-jeová, a doação de sangue recebe, em toda sociedade, o mais alto conceito de sentimento de humanidade e amor ao próximo, características que devem ser obrigatoriamente encontradas entre os que se dizem cristãos.

No que diz respeito ainda às ações humanitárias, vemos Tiago, em sua epístola universal, reprovando duramente aqueles que, tendo consciência de suas responsabilidades, deixam de beneficiar seu semelhante com seus favores. Segundo o autor, pecam os que têm consciência do benefício que devem executar em favor de seu semelhante e não o fazem (4.7). Posição esta que se equipara à citação de Cristo na parábola do servo vigilante (Lc 12.35-48). A vontade de Jesus é que “amemos o próximo como a nós mesmos” (Mt 22.39).

Entendemos, portanto: não há nenhuma passagem bíblica que regulamente a questão de transfusão e reposição de sangue. Além disso, a própria Bíblia diz que “onde não há lei não há transgressão” (Rm 4.15).

terça-feira, 10 de março de 2009

Como podemos identificar uma seita?




Para identificar uma seita é necessário conhecer quais são as suas doutrinas, o que ela ensina e quais os pontos dogmáticos. Depois, basta lembrar-se das quatro operações matemáticas. Pode parecer estranho, mas o modo mais fácil de identificar uma seita é usando a matemática.

Todos nós sabemos que na matemática existem quatro operações básicas, que são: adição, subtração, divisão e multiplicação. E são por estas operações que vamos identificar uma seita.
Neste Estudo, vamos estudar como as seitas usam a adição.

ADIÇÃO

A soma é uma operação simples que adiciona alguns números para se chegar a um resultado.

Ex: 1+1 = 2

Muitas seitas também fazem o mesmo: adicionam alguma coisa para chegar a um resultado. Elas adicionam um livro, uma ação, um ritual, etc...

Algumas seitas adicionam algo para que a pessoa consiga a salvação (geralmente, “Boas Obras”) e afirmam que, sem elas, ninguém pode ser salvo. Até reconhecem que temos que aceitar Jesus, mas isto não é suficiente.

EX: Boas Obras + Aceitar Jesus = Salvação.

Então, adiciona-se algo para chegar a um resultado. Sabemos que a salvação é pela Graça, e não pelas boas obras. Para ser salvo devemos apenas aceitar Jesus como o nosso Salvador (João 3:16 / Apoc. 1:5), crer no sacrifício vicário de Cristo e crer que o sangue de Jesus nos purifica de todo pecado.

Não nos purificamos pelas boas obras, mas pelo sangue de Cristo. Então não se podem adicionar as boas obras para conseguir a salvação. Por mais que ela seja um resultado do nosso relacionamento com Cristo, não podemos dizer que sem elas não podemos ser salvos.

Outro exemplo claro é que alguns cristãos adicionam o Batismo para alguém ser salvo. Se a pessoa não se batizar, para alguns cristãos, ela não é salva. Isto não é verdade (veremos alguns desses assuntos durante os nossos estudos).

Vamos ver como esta adição acontece nas seitas: As seitas adicionam algo à Bíblia

Sabemos que a Bíblia é a palavra de Deus. Ela é suficiente para levar o homem ao conhecimento da verdade, para corrigi-lo dos seus erros e para ensiná-lo o caminho para a salvação.

II Timóteo 3:16-17“Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra.”

Jesus deu crédito às Escrituras Sagradas. Ele citava as Escrituras e venceu o diabo dizendo “Está Escrito...” e disse ainda que elas dão testemunhos dEle.

João 5:39-40“Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que dão testemunho de mim; mas não quereis vir a mim para terdes vida.”

Existem diversos textos que demonstram que a bíblia é suficiente para levar o ser humano à salvação – Jesus. Confira: O Salmista deixou registrado que ela é luz para os nossos caminhos:

Salmos 119:105“Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho”. Entretanto, muitas seitas adicionam algo à Bíblia para que ela venha a ter valor, mesmo dizendo que acreditam e crêem na Bíblia.

ADVENTISMO – Livros de Ellen White + Bíblia

O Adventismo do Sétimo Dia adiciona os livros de Ellen White para os seus adeptos. Eles acreditam e declaram que os seus livros são inspirados como os livros bíblicos e que têm mesma autoridade que os livros da Bíblia.


Veja - Revista Adventista, Fevereiro, 1984, p.37: “Cremos que Ellen White foi inspirada pelo Espírito Santo, e seus escritos, o produto dessa inspiração, têm aplicação e autoridade especial para os adventistas do sétimo dia. Negamos que a qualidade ou grau de inspiração dos inscritos de Ellen White sejam diferentes dos encontrados nas Escrituras Sagradas”.

Adicionar os livros da profetisa à Bíblia é uma característica de uma seita.

TESTEMUNHA DE JEOVÁ (TJs) – Obras + Fé em Jeová + Corpo governante

Para os TJs, não basta crer em Jesus. Para eles, é necessário ter mais fé em Jeová, realizar as boas obras e estar dentro das testemunhas de Jeová, porque crêem que sem estar inserido neles, não existe salvação.

MÓRMONS – Salvação = Batismo + crença em Jesus + Observância das leis

Para os mórmons, a salvação é um conjunto de situações. Não basta só crer em Jesus, mas também ser batizado, observar as leis e receber o consentimento do líder – Joseph Smith (ninguém entrará no céu sem o consentimento dele).

Os mórmons ensinam também que existe possibilidade de salvar alguém que já morreu através do batismo substitutivo. Alguém pode ser batizado por outra pessoa, mesmo que esta pessoa já tenha falecido. O batismo se torna vicário e salva mesmo assim.

Sabemos que a salvação vem através do sacrifício vicário de Cristo, e não por batismo. O batismo é apenas um testemunho público e pessoal de que a pessoa aceitou Jesus Cristo como o seu Senhor e Salvador.

Como alguém que já morreu pode dar um testemunho de sua decisão pública?

A salvação é pessoal, ou seja, não existe nenhuma possibilidade de ser salvo se não for por decisão própria.
O batismo não salva ninguém, mas o sangue de Jesus, sim, purifica o homem do seu pecado.
João 3:16“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”

Para a salvação é necessário crer – e crer - é um ato pessoal e deve ser feito em vida.

Jesus é o caminho para a salvação, e não o batismo. Para chegar a Deus é necessário ter Jesus como o seu Senhor.
João 14:6“Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.”
Mateus 20:28 - “Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos”.
Apocalipse 1: 5“E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dos
mortos e o Príncipe dos reis da terra. Àquele que nos ama, e pelo seu sangue nos libertou dos nossos pecados.”
O sangue de Cristo nos purifica de todo pecado.
ESPIRITISMO – Salvação = Boas obras + Reencarnação
O espiritismo ensina que a purificação dos pecados vem por meio de boas obras. A Bíblia nos ensina que é por meio da Graça que somos salvos. Graça é um favor imerecido, um ato que foi nos dado sem merecer pelos nossos próprios méritos. Isto também é adicionar algo a salvação.

Romanos 3:23“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs como propiciação, pela fé, no seu sangue, para demonstração da sua justiça por ter ele na sua paciência, deixado de lado os delitos outrora cometidos; para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e também justificador daquele que tem fé em Jesus”.

EVANGELHOS DA BÍBLIA + Evangelhos segundo Allan Kardec

Se a Palavra de Deus foi inspirada pelo Espírito Santo, os Evangelhos estão dentro desta inspiração e não precisamos de nenhum outro evangelho.

O espiritismo dá aos seus seguidores o evangelho segundo Allan Kardec. Mas sabemos que mesmo se um anjo descesse do céu e pregasse outro evangelho, ainda não seria o mesmo.

Gálatas, 1:8 - “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que já vos pregamos, seja anátema.”

Espero que você tenha entendido como as seitas usam a adição. No nosso próximo estudo, saberemos como as seitas usam a subtração.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Procurando Nemo - Uma Lição de Amor

De repente, o nome Disney pode induzir um pai a descartar um filme como este, devido a tantos ensinamentos que são contestáveis e muitos que são visíveis e corretos. Como pai, tenho a obrigação de saber o que é correto para o meu filho, pesquisar e até assistir com ele o seu desenho e programação. As nossas crianças necessitam de um pai presente que possa ensiná-las no caminho em que elas devem andar (Pv 22 v. 6).

Você já assistiu o desenho Procurando Nemo?

Se a resposta foi sim, você vai lembrar de alguns momentos que vou relatar, se a resposta foi não - eu te convido assistir este desenho maravilhoso.

CUIDADO DO PAI COM O FILHO
Eu observei o cuidado de um pai que perde a sua companheira e passa por uma situação difícil, a ponto de ser pai e mãe ao mesmo tempo. Mas, ele está decidido em proteger o seu filho dos perigos que estão no mundo do mar, lá existem muitos perigos que Nemo! O pequeno peixe palhaço, não conhece e nem imagina que existam.

Podemos pensar que a nossa atitude deve ser a mesma com os nossos filhos, no mundo em que vivemos com tantas ciladas que podem tragá-los de uma maneira sutil e ao mesmo tempo aterrorizante aos olhares espirituais. Devo sim, ser um pai como Marlin.Há uma lição de vida neste desenho. Vamos analisar com olhos de um grande pai e de um grande filho.

Devo começar a relatar que o perigo começa quando o pequeno Nemo vê-se desafiado pelos seus colegas a nadar onde o seu pai disse para não ir, porém, ele não quis ficar para trás e acabou indo.
No caminho, seu pai chega e o livra do perigo, ele fica bravo porque passou a maior vergonha na frente de seus amiguinhos, desrespeita o pai e vai nadar além do "paredão" da bancada de corais para investigar um barco que ali estava.
Seu pai grita e ele vai ainda mais perto; então, acontece o pior, ele é capturado por mergulhadores e vai parar num aquário na sala de um dentista.Esta história pode ser comparada à nossa, quantos filhos não desobedecem a seus pais e vão além do que lhe é permitido?

Marlin tinha ensinado ao pequeno Nemo o que ele tinha que fazer, como andar para que nenhum inimigo pudesse pegá-lo, mas o pequeno preferiu mostrar que era valente e corajoso e se deu mal. Da mesma forma, o Senhor nos pede para ensinarmos aos nossos filhos os perigos da vida espiritual.

A preocupação de Deus está relatada em várias passagens da Bíblia, uma delas pode expressar a Sua grande preocupação em que eu pudesse aprender os mandamentos bíblicos e passá-los para o meu filho(s). "Estes, pois são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o Senhor vosso Deus para ensinar-vos para que os cumprísseis na terra a que passais a possuir; Para que temas ao Senhor teu Deus e guarde todos os seus estatutos e mandamentos que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida, e que teus dias sejam prolongados" (Dt 6 v. 1-2).

No mesmo capítulo, temos uma passagem que demonstra que o amor de um pai ultrapassa todos os obstáculos do cansaço físico e mental.

"E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração, e as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te. Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas" (Dt 6 v. 6-9).

Está mais que comprovado que o cansaço físico ou mental não é uma desculpa para não ensinar o filho no caminho em que ele deve andar. Marlin ensinou o pequeno Nemo, mas ele não deu ouvido ao seu pai pela valentia que desejava mostrar.

Neste momento, quando o filho quer fazer o que bem entende, não escutando os conselhos de seus pais, lembramos de Provérbios 13 v. 1 - "O Filho sábio atende à instrução do pai; mas o escarnecedor não ouve a repreensão".

Quantos filhos foram parar no 'aquário' do Mundo?

Quantos estão escravizados em um mundo confinado pelas drogas, vícios e outros cativeiros, para mostrar aos seus amigos que são homens e que não dão ouvidos aos conselhos dos pais? É apenas um desenho, mas tem muito a ver com a vida real.
Depois de ter perdido seu filho para o mergulhador, o pai deixa outra lição que nos leva a pensar: ele vai em busca de seu filho.

Pelo acontecimento parecia tudo perdido, mas ele, mesmo sendo um peixe- palhaço pequeno, frágil e medroso, arruma força e sai à procura de seu filho e encara, de frente, os perigos com a ajuda de uma peixinha que sofre de amnésia.

Isto nos faz lembrar nossa posição de pais, que mesmo nas circunstâncias inversas da vida, podemos achar forças, que podemos chamar de fé em Deus para resgatar os nossos filhos da mão do adversário. Marlin não encostou a sua barbatana em um coral, chorou, não se conformou e foi em busca de seu filho.

Se você já desistiu de seu filho pela situação que ele está vivendo, não desista, saiba que ainda há uma esperança, mesmo que você tenha medo e seja um 'peixinho', enfrente os tubarões, não na sua força, mas pela fé em Cristo.Eu sei que é apenas um desenho, mas ele me despertou a coragem de um verdadeiro pai. Marlin vai à busca de seu objetivo que é conseguir o seu filho de volta!
E você, o que tem feito para conseguir o seu filho de volta? Peça à Deus, clame ao Senhor e vá à luta. Deus nunca irá fazer o que você pode fazer, Ele fará o que você não pode, o impossível. Clame como o Salmista: "Clamei a Deus com minha voz, a Deus levantei a minha voz, e Ele inclinou para mim os ouvidos" (Sl 77 v.1). NÃO DESISTA!
Na viagem do peixinho-pai até resgatar seu filho, ele encontrou muitas situações que o assustaram, mas não desistiu. Peixes enormes, estranhos e de repente, várias águas vivas pelas quais precisou passar.
Em meio a tantas situações difíceis sempre há pessoas que podem ajudar muito. Marlin encontra em sua saga, várias tartarugas radicais que o ajudaram a sobreviver das águas vivas, elas pegam o peixinho palhaço e o levam em suas costas quando ele não tinha força.

Tenho certeza que na hora em que você necessitar, Deus sempre terá alguém para colocar ao seu lado, o próprio Jesus nos disse que estaria conosco até a consumação dos séculos. NÃO DESISTA!
Bem, para chegar ao fim desta história, o pai vence todas as barreiras e consegue o seu filho de volta, tudo volta ao normal, mas o que mais importa é que a promessa de cuidar bem do pequeno Nemo pode ser continuada pelo seu pai.

Acredito que você, como pai ou mãe, deve ter a mesma atitude com o seu filho (a), devemos entender que eles nos foram dados como herança e que temos que cuidar e lutar por eles, custe o que custar.
“Posso todas as coisas naquele que me fortalece...”, não deveria ser um jargão para buscar a prosperidade, mas sim a base para resgatar os nossos filhos das mãos do diabo.
Acredito ter passado uma mensagem de ânimo para você que quer o seu filho nos caminhos do Senhor, lute por ele e não se esqueça: NÃO DESISTA!
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Deusa bençoe